21/10/2010


Só leia se tiver tempo pra Deus♥

Deixe-me
te contar, tenha certeza de ler tudo isto até o final. Eu quase apaguei
essa mensagem, mas fui abençoado quando cheguei ao final.
Assunto: Ler somente se tiver tempo para Deus.

FÁCIL VS. DIFÍCIL

>> Por que é tão difícil dizer a verdade e tão fácil mentir?
>> Por que temos tanto sono na igreja, mas quando acaba o culto repentinamente estamos tão acordados?
>> Por que é tão difícil falar de Deus e tão fácil dizer coisas sujas?
>> Por que é tão chato ler uma revista cristã e tão divertido folhear uma com conteúdo nojento?
>> Por que é tão fácil apagar mensagens de Deus e enviar mensagens sujas?
>>
Por que as igrejas e templos se tornam cada vez mais pequenas em
quantidade, enquanto os bares e discotecas crescem tanto?

Se dá por vencido? Pensa se vai re-enviar esta mensagem ou se vai apagá-la?
Lembre-se somente que Deus está te observando...

A RODA DA ORAÇÃO
Vamos agora ver se o diabo pode pará-la!
Isto é o que a roda significa. Quando receber esta mensagem, faça uma oração para a pessoa que te enviou...

Isso é tudo o que tem que fazer. Não há atalhos. É muito poderosa.

Não pare esta roda por favor...

De todos os presentes que possamos receber, uma oração é o melhor.

>> Não custa nada e traz recompensas maravilhosas. Deus te abençoe.

>> Que Deus te guarde e te abençoe.

SE ESTA FRASE NÃO TE FIZER REFLETIR, NADA MAIS O FARÁ...
Esta mensagem é verdadeira.
Espero
que seja tão abençoado como eu fui ao ler a seguinte história e ainda
assim me pergunto quantas pessoas vão apagá-la sem sequer lê-la, somente
por ver o título.

Um dia Satanás e Jesus estavam conversando.
Satanás acabava de ir ao Jardim do Éden, e estava fazendo graça e rindo, dizendo:

-
Sim senhor. Acabo de apoderar do mundo, cheio de gente lá embaixo. Eu
armei a eles uma armadilha, e usei uma isca que sabia que não poderiam
resistir. Caíram todos!

- O que vai fazer com eles? Perguntou Jesus.

-
Ah, vou me divertir com eles. Respondeu Satanás. Vou ensiná-los como se
casar e se divorciar, como odiar e abusar um do outro, a beber e fumar,
e, é claro, os ensinarei a inventar armas e bombas para que se destruam
entre si. Realmente vou me divertir!

- E o que farás quando se cansar deles? - Perguntou Jesus.

- Ah, os matarei. Disse Satanás com os olhos cheios de ódio e orgulho.

- Quanto quer por eles? Perguntou Jesus.

- Ah, você não quer essa gente. Eles não são bons. Porque os salvaria? Você os salva e eles te odeiam.
Vão cuspir em seu rosto, vão te maldizer e te matarão. Você não quer essa gente!

- Quanto? Perguntou novamente Jesus.

Satanás olhou para Jesus e sarcasticamente respondeu:
- Todo o seu sangue, suas lágrimas e sua vida.

Jesus Disse:
- FEITO!

E assim foi pago o preço.

Notas:
>> Não é curioso o quanto é fácil depreciar a Deus e logo perguntar-se porque o mundo está indo para o inferno?

>> Não é curioso como alguém pode dizer 'Creio em Deus' e seguir a Satanás?

>>
Não é curioso que enviem milhares de mensagens com piadinhas pelo
e-mail, as quais se espalham como pólvora, mas quando começa a enviar
mensagens que se referem ao Senhor, a gente pensa duas vezes antes de
compartilhá-las?

>> Não é curioso que quando chega o
momento de re-enviar esta mensagem, você a deixará de enviar a muitas
das pessoas que estão registradas na sua lista de contatos, pois não
está certo(a) do que vão pensar de você?

>> Não é curioso como as pessoas podem estar mais preocupadas com o que os demais pensem deles do que o que Deus pensa?

>>
Oro por todos aqueles que re-enviar esta mensagem a todos os
destinatários de suas listas de contatos, eles serão abençoados por Deus
de uma maneira especial.

Enviem-na também à pessoa que te enviou.

Que o Senhor os abençoe grandemente!!!

EU
A ENVIO PORQUE NÃO ME ENVERGONHO DE CRISTO, E QUERO QUE TODO MUNDO
SAIBA QUE O AMO COM TODO MEU CORAÇÃO, AQUELE QUE MORREU POR MIM, NAQUELA
CRUZ...
E VOCÊ? SE ENVERGONHO(A) DE CRISTO??

16/10/2010

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sábado, 26 de setembro de 2009

O Terço e a converção do nosso Coração



A Santa Igreja sempre nos ensinou que o Terço é uma oração completa, pois abrange a oração vocal, a meditação e a contemplação dos mistérios de Deus. Nossa Senhora, nossa Mãe, em todas as ocasiões em que se dignou aparecer aos seus mais humildes filhos (La Salette, Lourdes, Fátima) sempre insistiu para que rezássemos todos os dias o santo Terço.

Se é verdade que algumas pessoas encontram certa dificuldade em rezá-lo, também é certo que aquelas que conseguiram vencer estas dificuldades testemunham da riqueza de graças que descobriram ao passar a rezá-lo com freqüência. Nada mais saudável para as famílias do que reunir os filhos em torno da imagem de Nossa Senhora para dirigir a Ela nossas súplicas, no meio de tantas necessidades e perigos.


Nossa Senhora nos pede em suas aparições que rezemos o terço diariamente para nos ser auxilio a fim de que nossa conversão seja constante. A conversão é um processo crescente e para toda a vida. Devemos pedir, todos os dias na recitação do Santo Terço, o dom da conversão do nosso coração para que este seja, como o de Maria Santissima, interiramente para Deus.



Em suas aparições, Nossa Senhora recomenda constantemente a nossa conversão. A conversão é um processo diário e contínuo e significa: buscar a Deus. Nosso crescimento espiritual só acontece através da oração, por isso Nossa Senhora insiste na oração diária e propõe a reza do rosário ou terço, missa e adoração Eucarística, jejum, freqüência aos sacramentos, leitura bíblica.


Somente através da oração acontece o crescimento da nossa fé, discernimento para reconhecer a vontade de Deus para nós e forças para enfrentar os problemas do dia-a-dia.


Por isso rezemos unidos a Virgem Maria essa grande oração tão recomendada por nossa Mãezinha do Céu...

15/10/2010

Canonização é um termo utilizado pela Igreja Católica e que diz respeito ao ato de atribuir o estatuto de Santo a alguém que já era Beato. A canonização de um beato é um assunto sério e um processo complexo dentro da Igreja, a ponto de só poder ser tratada pela Santa Sé em si, por uma comissão de altos membros e com a aprovação final do Papa. Canonização é a confirmação final da Santa Sé para que um Beato torne-se Santo. Só o Papa tem a autoridade de conceder o estatuto de Santo.
O Código de Direito Canônico da Igreja, no seu cânon 1186 estabelece: "Para fomentar a santificação do povo de Deus, a Igreja recomenda à veneração peculiar e filial dos fiéis a Bem-aventurada sempre Virgem Maria, Mãe de Deus, que Jesus Cristo constituiu Mãe de todos os homens, e promove o verdadeiro e autêntico culto dos outros Santos, com cujo exemplo os fiéis se edificam e de cuja intercessão se valem."; e, ainda no artigo 1187: "Só é lícito venerar com culto público os servos de Deus, que foram incluídos pela autoridade da Igreja no álbum dos Santos ou Beatos."
Documentos importantes
A Constituição Apostólica Divinus perfectionis Magister (1983), de João Paulo II, estabeleceu de uma vez as normas para a instrução das causas de canonização e para o trabalho da Congregação para as Causas dos Santos. Nela é afirmado: "A Sé Apostólica, (…) propõe homens e mulheres que sobressaem pelo fulgor da caridade e de outras virtudes evangélicas para que sejam venerados e invocados, declarando-os Santos e Santas em ato solene de canonização, depois de ter realizado as oportunas investigações."
Em 18 de fevereiro de 2008 a Santa Sé torna público a instrução "Sanctorum Mater" (1983) da Congregação para a Causa dos Santos sobre as normas que regulam o início das causas de beatificação juntamente com o "Index ac status causarum".
A Instrução se divide em seis partes:
  • Primeira: diz da necessidade de uma autêntica fama de santidade para se dar início ao processo e se explicam as figuras e tarefas do autor do postulador e do bispo competente para a causa.
  • Segunda: nela é descrita a fase preliminar da causa que chega até à concessão do "nulla osta" da Congregação para as Causas dos Santos.
  • Terceira: diz da celebração da causa.
  • Quarta: trata das modalidades para se recolher as provas documentais.
  • Quinta: cuida das provas testemunhais e na
  • Sexta: são indicados os procedimentos para os atos conclusivos da instrução diocesana.

[editar] Procedimento resumido

Segundo a Constituição Divinus perfectionis Magister e a instrução Sanctorum Mater, ao bispo diocesano ou autoridade da hierarquia a ele equiparada, de iniciativa própria ou a pedido de fiéis, é a quem compete investigar sobre a vida, virtudes ou martírio e fama de santidade e milagres atribuídos e, se considerar necessário, a antiguidade do culto da pessoa cuja canonização é pedida. Nesta fase a pessoa investigada recebe o tratamento de "Servo de Deus" se é admitido o início do processo.
Haverá um postulador que deverá recolher informações pormenorizadas sobre a vida do Servo de Deus e informar-se sobre as razões que pareceriam favorecer a promoção da causa da canonização. Os escritos que tenham sido publicados devem ser examinados por teólogos censores, nada havendo neles contra a fé e aos bons costumes, passa-se ao exame dos escritos inéditos e de todos os documentos que de alguma forma se refiram à causa. Se ainda assim o bispo considerar que se pode ir em frente, providenciará o interrogatório das testemunhas apresentadas pelo postulador e de outras que achar necessário.
Em separado se faz o exame do eventual martírio e o das virtudes, que o servo de Deus deverá ter praticado em grau heroico (, esperança e caridade; prudência, temperança, justiça, fortaleza e outras) e o exame dos milagres a ele atribuídos. Concluídos estes trabalhos tudo é enviado a Roma para a Sagrada Congregação da Causa dos Santos.
Para tratar das causas dos santos existem, na Congregação para a Causa dos Santos, consultores procedentes de diversas nações, uns peritos em história e outros em teologia, sobretudo espiritual, há também um Conselho de médicos. Reconhecida a prática das virtudes em grau heroico o decreto que o faz declara o Servo de Deus "Venerável".
Havendo apresentação de milagre este é examinado numa reunião de peritos e se se trata de curas pelo Conselho de médicos, depois é submetido a um Congresso especial de teólogos e por fim à Congregação dos cardeais e bispos. O parecer final destes é comunicado ao Papa, a quem compete o direito de decretar o culto público eclesiástico que se há de tributar aos Servos de Deus. A Beatificação portanto, só pode ocorrer após o decreto das virtudes heroicas e da verificação de um milagre atribuído à intercessão daquele Venerável.
O milagre deve ser uma cura inexplicável à luz da ciência e da medicina, consultando inclusive médicos ou cientistas de outras religiões e ateus. Deve ser uma cura perfeita, duradoura e que ocorra rapidamente, em geral de um a dois dias. Comprovado o milagre é expedido um decreto, a partir do qual pode ser marcada a cerimônia de beatificação, que pode ser presidida pelo Papa ou por algum bispo ou cardeal delegado por ele.
Caso a pessoa em causa já tenha o estatuto de beato e seja comprovado mais um milagre pela Igreja Católica, em missa solene o Santo Padre ou um Cardeal por ele delegado declarará aquela pessoa como Santa e digna de ser levada aos altares e receber a mesma veneração em todo o mundo, concluindo assim o processo de Canonização.
Opus Dei -
“Nações que em tempos tinham uma grande riqueza de fé e de vocações agora estão perdendo sua identidade, sob a influência deletérea e destrutiva de uma certa cultura moderna. Há quem, havendo decidido que «Deus morreu», se declara a si mesmo «deus», considerando-se o único agente de seu próprio destino, o proprietário absoluto do mundo. (...) Desligando-se de Deus, ao não esperar dele a salvação, o homem crê que pode fazer o que quer e pôr-se como a única medida de si mesmo e de sua ação. Mas quando o homem elimina Deus de seu horizonte, quando declara que Deus «morreu», é ele verdadeiramente feliz? Se faz verdadeiramente mais livre? (...) Quando os homens se proclamam proprietários absolutos de si mesmos e únicos donos da criação, podem verdadeiramente construir uma sociedade na qual reinem a liberdade, a justiça e a paz? Não acontece, ao invés – como demonstra o quotidiano – a difusão do arbítrio do poder, dos interesses egoístas, da injustiça e do abuso, da violência em todas as suas expressões? Ao fim, o homem se encontra mais sozinho e a sociedade, mais dividida e confundida.”

Depois de pôr em relevo que “nas palavras de Jesus há uma promessa: a vinha não será destruída”, Bento XVI assegurou que “a consoladora mensagem que recolhemos destes textos bíblicos é a certeza de que o mal e a morte não têm a última palavra, mas que ao final Cristo vence. Sempre! A Igreja não se cansa de proclamar esta Boa Nova, como acontece também hoje, nesta basílica dedicada ao apóstolo dos povos, que foi o primeiro a difundir o Evangelho em grandes regiões da Ásia Menor e Europa”.

“Só a Palavra de Deus  – continuou – pode mudar profundamente o coração do homem; por isso é importante que tenhamos uma intimidade cada vez maior com ela – tanto cada um dos crentes como as comunidades. A assembléia sinodal dirigirá sua atenção a esta verdade fundamental para a vida e a missão da Igreja. Alimentar-se da Palavra de Deus é para ela sua primeira e fundamental tarefa”.

O Santo Padre disse que “neste Ano Paulino escutaremos ressoar com particular urgência o grito do apóstolo dos povos: «Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho!» (1 Coríntios 9, 16); um grito que se converte em um convite insistente para cada cristão  colocar-se ao serviço de Cristo”.

“«A messe é grande» (Mateus 9, 37), repete também hoje o Mestre divino: muitos ainda não o encontraram e estão à espera do primeiro anúncio de seu Evangelho; outros, apesar de terem recebido uma formação cristã, perderam o entusiasmo e só mantêm um contato superficial com a Palavra de Deus; outros se afastaram da prática da fé e têm necessidade de uma nova evangelização. Não faltam, também, pessoas de reta consciência que se propõem perguntas essenciais sobre o sentido da vida e da morte, perguntas às quais só Cristo pode oferecer respostas convincentes. Por isso, é indispensável que os cristãos de todos os continentes estejam dispostos a responder a quem lhes pedir sobre a razão de sua esperança, (Cf 1 Pedro 3, 15), anunciando com alegria a Palavra de Deus e vivendo o Evangelho sem reservas”.

Ladainha da Paixão



Senhor, tende piedade
Cristo, tende piedade
Senhor, tende piedade.
Cristo, ouvi-nos.
Cristo, atendei-nos.

Deus Pai, Criador do ceu e da terra, tende piedade de nós.
Deus Filho, Redentor do mundo, tende piedade de nós.
Deus Espírito Santo, Tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus. Tende piedade de nós.
Jesus, Sabedoria eterna. Tende piedade de nós.
Jesus, odiado pelo mundo. Tende piedade de nós.
Jesus, vendido por trinta moedas de prata. Tende piedade de nós.
Jesus, prostrado em oração. Tende piedade de nós.
Jesus, reforçado por um anjo. Tende piedade de nós.
Jesus, agonizante em suor de sangue. Tende piedade de nós.
Jesus, traído por Judas. Tende piedade de nós.
Jesus, obrigado pelos soldados. Tende piedade de nós.
Jesus, abandonado por seus discípulos. Tende piedade de nós.
Jesus, antes de Anás e Caifás. Tende piedade de nós.
Jesus, atingido por um funcionário na cara. Tende piedade de nós.
Jesus, acusado por testemunhas falsas. Tende piedade de nós.
Jesus, declarado digno de morte. Tende piedade de nós.
Jesus, cuspido na cara. Tende piedade de nós.
Jesus, de olhos vendados. Tende piedade de nós.
Jesus, ferido no rosto. Tende piedade de nós.
Jesus, negado três vezes por Pedro. Tende piedade de nós.
Jesus, entregue a Pilatos. Tende piedade de nós.
Jesus, desprezado e ridicularizado por Herodes. Tende piedade de nós.
Jesus, rejeitado por Barrabás. Tende piedade de nós.
Jesus, ferido por nossos pecados. Tende piedade de nós.
Jesus, coberto com um manto de púrpura. Tende piedade de nós.
Jesus, coroado de espinhos. Tende piedade de nós.
Jesus, impressionado com a cana. Tende piedade de nós.
Jesus, exigido para a crucificação. Tende piedade de nós.
Jesus, condenado à morte. Tende piedade de nós.
Jesus, entregue a seus inimigos. Tende piedade de nós.
Jesus, carregado com a cruz. Tende piedade de nós.
Jesus, levado como um cordeiro para o abate. Tende piedade de nós.
Jesus, despojado de seu garmenets. Tende piedade de nós.
Jesus, preso com pregos à Cruz. Tende piedade de nós.
Jesus, ferido por nossas iniquidades. Tende piedade de nós.
Jesus, reputado com os ímpios. Tende piedade de nós.
Jesus, que blasfemaram na Cruz. Tende piedade de nós.
Jesus, insultado pelo malfeitor. Tende piedade de nós.
Jesus, dando o Paraíso ao ladrão. Tende piedade de nós.
Jesus, entregando Maria a São João , como sua mãe. Tende piedade de nós.
Jesus, abandonado pelo Pai. Tende piedade de nós.
Jesus, atestando que todas as escrituras foram realizadas. Tende piedade de nós.
Jesus, entregando o seu Espirito nas mãos do Pai. Tende piedade de nós.
Jesus, obediente até a morte. Tende piedade de nós.
Jesus, trespassado com uma lança. Tende piedade de nós.
Jesus, descido da cruz. Tende piedade de nós.
Jesus, colocado no sepulcro. Tende piedade de nós.
Jesus, levantando-se glorioso dentre os mortos. Tende piedade de nós.
Jesus, subindo ao céu. Tende piedade de nós.
Jesus, nosso Advogado junto ao Pai. Tende piedade de nós.
Jesus, enviando o Espírito Santo. Tende piedade de nós.
Jesus, que virá para julgar os vivos e os mortos. Tende piedade de nós.
Sede misericordioso, perdoai-nos, Senhor.
Sede misericordioso, atendei-nos, Senhor.

De todo o mal, livrai-nos, ó Jesus.
De todo o pecado, livrai-nos, ó Jesus.

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo; perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo; atendei-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo; tende piedade de nós.

Cristo ouvi-nos.
Cristo, atendei-nos.

Senhor, tem piedade.
Cristo, tende piedade.
Senhor, tem piedade.

Nós vos adoramos, ó Cristo, e vos bendizemos, porque pela sua santa cruz que você tem redimido o mundo

08/10/2010

Meditação das 7 Dores de Nossa Senhora
Imprimatur:
+ Francisco, Bispo de Campinas
Campinas, 8 de março de 1934
Maria: Meditai muitas vezes nas minhas sete dores para consolar meu Coração e crescereis muito na virtude.
Ó almas que sofreis, vinde para perto de meu Coração e aprendei comigo. É junto de meu Coração transpassado de dor que achareis consolação! Mães aflitas, esposas amarguradas, jovens desorientados, meditando nos meus sofrimentos tereis força para atravessardes todas as dificuldades.
Que minhas dores vos comovam o coração, impulsionando-vos para a prática do bem.
1ª. Dor - Apresentação de meu Filho no templo
Nesta primeira dor veremos como meu coração foi transpassado por uma espada, quando Simeão profetizou que meu Filho seria a salvação de muitos, mas também serviria para ruína de outros. A virtude que aprendereis nesta dor é a da santa obediência. Sede obedientes aos vossos superiores, porque são eles instrumentos de Deus.
Quando soube que uma espada Me atravessaria a alma, desde aquele instante experimentei sempre uma grande dor. Olhei para o Céu e disse: 'Em vós confio'. Quem confia em Deus jamais será confundido. Nas vossas penas, nas vossas angústias, confiai em Deus e jamais vos arrependereis dessa confiança.
Quando a obediência vos trouxer qualquer sacrifício, confiando em Deus, a Ele entregai vossas dores e apreensões, sofrendo de bom grado por amor. Obedeçam não por motivos humanos, mas pelo amor Daquele que por vosso amor se fez obediente até a morte de Cruz.
2ª. Dor - A fuga para o Egito
Amados filhos, quando fugimos para o Egito, foi grande dor saber que desejavam matar meu querido filho, aquele que trazia a salvação! Não me afligi pelas dificuldades em terras longínquas; mas por ver meu filho inocente, perseguido por ser o Redentor.
Almas queridas, quanto sofri neste exílio! Porém tudo suportei com amor e santa alegria por Deus me fazer cooperadora da salvação das almas. Se fui obrigada a este exílio, foi para guardar meu filho, sofrendo provações por aquele que um dia ia ser a chave da mansão da paz. Um dia estas penas serão convertidas em sorrisos e em força para as almas, porque Ele abrirá as portas do Céu!
Amados meus, nas maiores provações pode haver alegria quando se sofre para agradar a Deus e por seu amor. Em terras estranhas, Eu Me rejubilava por poder sofrer com Jesus, meu adorável filho!
Na santa amizade de Jesus e sofrendo tudo por seu amor, não se chama sofrer senão santificar-se! No meio da dor sofrem os infelizes, que vivem longe de Deus, os que estão na sua inimizade. Pobres infelizes, entregam-se ao desespero, porque não têm o conforto da amizade divina, que dá à alma tanta paz e tanta confiança.
Almas que aceitais vossos sofrimentos por amor a Deus, exultai de alegria porque grande é vosso merecimento, se assemelhando a Jesus Crucificado, que tanto sofreu por amor a vossas almas!
Alegrai-vos todos os que, como Eu, sois chamados para longe da vossa pátria defender o vosso Jesus. Grande será a vossa recompensa, pelo vosso SIM à vontade de Deus.
Almas queridas, avante! Aprendei Comigo, a não medir sacrifícios, quando se trata da glória e dos interesses de Jesus, que também não mediu sacrifícios para vos abrir as portas da mansão da Paz.
3ª. Dor - Perda do Menino Jesus
Amados filhos, procurai compreender esta minha imensa dor, quando perdi meu adorável Filho por três dias.
Sabia que meu Filho era o Messias prometido, que contas daria então a Deus do tesouro que me tinha sido entregue? Tanta dor e tanta agonia, e sem esperança de encontrá-lo!
Quando O achei no templo, no meio dos doutores, e lhe disse que me havia deixado três dias em aflição, eis o que Me respondeu: 'Eu vim ao mundo para cuidar dos interesses de meu Pai, que está no Céu'.
A esta resposta do meigo Jesus, emudeci e compreendi que sendo o Redentor do gênero humano assim devia proceder, fazendo sua Mãe, desde aquele instante, tomar parte na sua missão redentora, sofrendo pela Redenção do gênero humano!
Almas que sofreis, aprendei nesta minha dor a submeter-vos à vontade de Deus, que muitas vezes vos fere para proveito de um de vossos entes queridos.
Jesus me deixou por três dias em tanta angústia para proveito vosso. Aprendei Comigo a sofrer e a preferir a vontade de Deus à vossa. Mães que chorais, ao verdes os vossos filhos generosos ouvirem o chamamento divino, aprendei Comigo a sacrificar o vosso amor natural. Se vossos filhos forem chamados para trabalhar na vinha do Senhor, não abafeis tão nobre aspiração, como é a vocação religiosa. Mães e pais dedicados, ainda que vosso coração sangre de dor, deixai-os partir, deixai-os corresponder aos desígnios de Deus, que usa com eles de tanta predileção. Pais que sofreis, ofertai a Deus a dor da separação, para que vossos filhos, que foram chamados, possam ser na realidade bons filhos Daquele que os chamou. Lembrai-vos que vossos filhos a Deus pertencem e não a vós. Deveis criá-los para servir e amar a Deus neste mundo, e um dia no Céu O louvarem por toda a eternidade.
Pobres aqueles que querem prender seus filhos, abafando-lhes a vocação! Os pais que assim procedem podem levar seus filhos à perdição eterna e ainda terão que dar contas a Deus no último dia. Porém, protegendo suas vocações, encaminhando-os para tão nobre fim, que bela recompensa receberão estes pais afortunados! Ainda que aqui chorem de saudades e a separação lhes custe muitas lágrimas, eles serão abençoados! E vós, filhos prediletos que sois chamados por Deus, procedei como Jesus procedeu comigo: primeiramente obedecei à vontade de Deus, que vos chamou para habitar na sua casa, quando diz: 'Quem ama seu pai e sua mãe mais do que a mim não é digno de Mim'. Vigiai se, por causa de um amor natural, deixais de corresponder ao chamado divino!
Almas eleitas que fostes chamadas e sacrificastes as afeições mais caras e a vossa própria vontade para servir a Deus! Grande é vossa recompensa. Avante! sede generosas em tudo e louvai a Deus por terdes sido escolhidas para tão nobre fim.
Vós que chorais, pais, irmãos, regozijai-vos porque vossas lágrimas um dia converter-se-ão em pérolas, como as minhas se converteram em favor da humanidade.

4ª. Dor - Doloroso encontro no caminho do Calvário
Amados filhos, contemplai e vede se há dor semelhante a esta minha, quando me encontrei com meu divino Filho no caminho do Calvário, carregando uma pesada cruz e insultado como se fosse um criminoso.
'É preciso que o Filho de Deus seja esmagado para abrir as portas da mansão da paz!' Lembrei-Me de suas palavras e aceitei a vontade do Altíssimo, que sempre foi a minha força em horas tão cruéis como esta.
Ao encontrá-lo, seus olhos me fitaram e me fizeram compreender a dor de sua alma. Não pôde Me dizer palavra, porém me fizeram compreender que era necessário que unisse a minha à Sua grande dor. Amados meus, a união de nossa grande dor neste encontro tem sido a força de tantos mártires e de tantas mães aflitas!
Almas que temeis o sacrifício, aprendei aqui neste encontro a submeter-vos à vontade de Deus, como Eu e meu Filho nos submetemos! Aprendei a calar-vos nos vossos sofrimentos.
No nosso silêncio, nesta dor imensa armazenamos para vós riquezas imensuráveis! As vossas almas hão de sentir a eficácia desta riqueza na hora em que, abatidos pela dor, recorrerdes a Mim, fazendo a meditação deste encontro dolorosíssimo. O valor do nosso silêncio se converte em força para as almas aflitas, quando nas horas difíceis souberem recorrer à meditação desta dor!
Amados filhos, como é precioso o silêncio nas horas de sofrimentos! Há almas que não sabem sofrer uma dor física, uma tortura de alma em silêncio; desejam logo contá-la para que todos o lastimem! Meu Filho e Eu tudo suportamos em silêncio por amor a Deus!
Almas queridas, a dor humilha e é na santa humildade que Deus edifica! Sem a humildade, trabalhareis em vão; vede pois como a dor é necessária para a vossa santificação.
Aprendei a sofrer em silêncio, como Eu e Jesus sofremos neste doloroso encontro no caminho do Calvário.
5ª. Dor - Aos pés da Cruz
Amados filhos, na meditação desta minha dor encontrareis consolo e força para vossas almas contra mil tentações e dificuldades e aprendereis a ser fortes em todos os combates de vossa vida.
Vede-me aos pés da Cruz, assistindo à morte de Jesus, com a alma e meu coração transpassados com as mais cruéis dores!
Não vos escandalizeis com o que fizeram os judeus! Eles diziam: 'Se Ele é Deus, por que não desce da cruz e se livra a si próprio?!' Pobres judeus, ignorantes uns, de má fé outros, não quiseram crer que Ele era o Messias. Não podiam compreender que um Deus se humilhasse tanto e que a sua divina doutrina pregava a humildade. Jesus precisava dar o exemplo, para que seus filhos tivessem a força de praticar uma virtude, que tanto custa aos filhos deste mundo, que têm nas veias a herança do orgulho. Infelizes os que, à imitação dos que crucificaram a Jesus, ainda hoje não sabem se humilhar!
Depois de três horas de tormentosa agonia, meu adorável Filho morre, deixando-me a alma na mais negra escuridão! Sem duvidar um só instante, aceitei a vontade de Deus, e no meu doloroso silêncio, entreguei ao Pai minha imensa dor, pedindo, como Jesus, perdão para os criminosos.
Entretanto, quem me confortou nesta hora angustiosa? Fazer a vontade de Deus foi o meu conforto; saber que o Céu foi aberto para todos os filhos foi meu consolo! Porque Eu também no Calvário fui provada com o abandono de toda consolação!
Amados filhos, sofrer em união com os sofrimentos de Jesus encontra consolo; sofrer por ter feito o bem neste mundo, recebendo desprezos e humilhações encontra força.
Que glória para vossas almas, se um dia por amar a Deus com todo o vosso coração, fordes também perseguidos!
Aprendei a meditar muitas vezes nesta minha dor, que ela vos dará força para serdes humildes: virtude amada de Deus e dos homens de boa vontade.
6ª. Dor - Uma lança atravessa o Coração de Jesus
Amados filhos, com a alma imersa na mais profunda dor, vi Longuinho transpassar o coração de meu Filho, sem poder dizer palavra! Derramei muitas lágrimas... Só Deus pode compreender o martírio desta hora, na alma e no coração!
Depois depositaram Jesus nos meus braços, não cândido e belo como em Belém... Morto e chagado, parecendo mais um leproso do que aquele adorável e encantador menino, que tantas vezes apertei ao meu coração!
Amados filhos, se Eu tanto sofri, não serei capaz de compreender vossos sofrimentos? Por que, então, não recorreis a Mim com mais confiança, esquecidos que tenho tanto valor diante do Altíssimo?
Porque muito sofri aos pés da cruz, muito me foi dado! Se não tivesse sofrido tanto, não teria recebido os tesouros do Paraíso em minhas mãos.
A dor de ver transpassar o Coração de Jesus com a lança, conferiu-me o poder de introduzir, neste amável Coração, a todos aqueles que a Mim recorrerem. Vinde a Mim, porque Eu posso vos colocar dentro do Coração Santíssimo de Jesus Crucificado, morada de amor e de eterna felicidade!
O sofrimento é sempre um bem para a alma. Ó almas que sofreis, regozijai-vos Comigo que fui a segunda mártir do Calvário! A minha alma e meu coração participaram dos suplícios do Salvador, conforme a vontade do Altíssimo, para reparar o pecado da primeira mulher! Jesus foi o novo Adão e Eu a nova Eva, livrando assim a humanidade do cativeiro no qual se achava presa.
Para corresponderdes porém a tanto amor, sede muito confiantes em Mim, não vos afligindo nas contrariedades da vida; ao contrário, confiai-Me todos os vossos receios e dores, porque Eu sei dar em abundância os tesouros do Coração de Jesus!
Não vos esqueçais, Filhos meus, de meditar nesta minha imensa dor, quando estiver pesada a vossa Cruz. Achareis força para sofrer por amor a Jesus que sofreu na Cruz a mais infame das mortes.
7ª. Dor - Jesus é sepultado
Amados filhos, quanta dor, quando tive que ver sepultado meu Filho. A quanta humilhação meu Filho se sujeitou, deixando-se sepultar sendo Ele o mesmo Deus! Por humildade, Jesus submeteu-se à própria sepultura, para depois, glorioso, ressuscitar dentre os mortos!
Bem sabia Jesus o quanto Eu ia sofrer vendo-o sepultado; não me poupando quis que Eu também fosse participante na sua infinita humilhação!
Almas que temeis ser humilhadas, vede como Deus amou a humilhação! Tanto que deixou-se sepultar nos santos Sacrários, a esconder sua majestade e esplendor, até o fim do mundo! Na verdade, o que se vê no Sacrário? Apenas uma Hóstia Branca e nada mais! Ele esconde sua magnificência debaixo da massa branca das espécies de pão! Em verdade vos digo, não O admirais tanto quanto Ele merece, por Jesus assim Se humilhar até o fim dos séculos!
A humildade não rebaixa o homem, pois Deus Se humilhou até à sepultura e não deixou de ser Deus.
Amados filhos, se quereis corresponder ao amor de Jesus, mostrai-lhe que O amais, aceitando as humilhações. A aceitação da humilhação vos purifica de toda e qualquer imperfeição e, desprendendo-vos deste mundo, vos faz desejar o Paraíso.
Queridos filhos, apresentei-vos estas minhas sete Dores, não para queixar-me, mas somente para mostrar-vos as virtudes que deveis praticar, para um dia estar ao meu lado e ao lado de Jesus! Recebereis a glória imortal, que é a recompensa das almas que, neste mundo, souberam morrer para si, vivendo só para Deus!
Vossa Mãe vos abençoa e vos convida a meditar muitas vezes nestas palavras ditadas porque muito vos amo.
IV. Para a quarta-feira
Do juízo final
Considera como, apenas saída a alma do corpo, se apresentará ao tribunal de Deus para ser julgada.
O juiz é um Deus onipotente que tu ultrajaste, e sumamente indignado; os acusadores são os demônios, teus inimigos, o processo são os teus pecados; a sentença é inalterável, a pena é um inferno. Ali já não terás companheiros, nem parentes, nem amigos: tens de haver-te somente com Deus; então é que hás de conhecer a deformidade dos teus pecados de pensamentos, omissão e de escândalo: tudo será pesado nesta exata balança da divina justiça; e por uma só coisa em que fores encontrado em falta grave, ficará perdido.
Meu Jesus, meu juiz, perdoa-me antes de me chamardes ao juízo!
Considera como a divina justiça deverá julgar todas as gentes no vale de Josafá, quando no fim do mundo os corpos ressuscitarem, para receberem, já unidos com as suas almas, o prêmio ou o castigo, segundo as suas boas ou más obras. Considera como, condenando-te, retomarás este teu corpo que servirá para a eterna prisão da alma desgraçada. Naquele amargosíssimo encontro, a alma amaldiçoará o corpo, e o corpo amaldiçoará a alma: de maneira que a alma, e o corpo, que agora se combinam em buscar prazeres proibidos, se unirão por força para serem algozes de si próprios. Pelo contrário, se te salvas, o teu corpo ressuscitará belo, impassível, resplandescente, e, tanto na alma como no corpo, te tornarás digno da vida bem-aventurada. E assim acabará a cena deste mundo.
Acabarão então todas as grandezas, os prazeres, as pompas deste mundo: tudo desaparecerá como um sonho. Só restarão duas eternidades: uma de glória e outra infeliz; uma de delícias, outra de dores. Os justos no paraíso, os pecadores no inferno. Desgraçado será então quem tiver amado o mundo, por miseráveis gostos desta terra, tiver perdido tudo; a alma, o corpo, o paraíso e a Deus.
Considera a eterna sentença; Cristo Juiz se voltará contra os réprobos e lhes dirá: Terminou-se o tempo do ultraje, o vosso tempo! Agora chegou a minha hora, hora de verdade e de justiça, hora de indignação e de vingança. Sim, malvados, amastes a maldição: venha ela sobre vós, sede malditos no tempo, malditos na eternidade. Apartai-vos de mim, ide, despojados de todo o bem, carregados de todas as penas, para o fogo eterno!
Jesus se voltará em seguida para os escolhidos, e dirá: Vinde vós, meus filhos benditos, vinde possuir o reino dos céus que vos está preparado. Vinde, não para carregar após mim a cruz, mas para receber a recompensa. Vinde ser herdeiros das minhas riquezas, companheiros da minha glória; vinde cantar eternamente as minas misericórdias, vinde do desterro para a pátria, vinde das misericórdias para o júbilo, vinde das lágrimas para o gozo, vinde das penas para o repouso eterno: Venite, benedicti Patris mei, possidete paratum vobis regnum!
Meu Jesus, espero também ser um destes bem-aventurados. Amo-vos sobre todas as coisas. - Abençoai-me vós também, Maria, minha querida Mãe.
Fruto:
Para ter uma boa morte, é necessário ter uma boa vida: começa ao menos agora a amar a Deus; sê devoto da Paixão de Jesus Cristo; ama a Maria Santíssima e pede-lhe, sem cessar, uma boa morte. Repete de contínuo, considerando: Ó momento do qual depende a minha eternidade! Momento que daqui a pouco hei de passar! Momento que, errado uma vez, não terá jamais remédio! - Quando vais à noite recolher-te, lembra-te que hás de morrer; deita-te como estão os defuntos na tumba: estende os pés e cruza as mãos. Medita seriamente, e dize: "Quem sabe se esta noite me acharei na eternidade? Pode muito bem ser; a inumeráveis tem isto acontecido. Ó Deus meu, iluminai-me".
III. Para a terça-feira
Da morte
Considera como há de acabar esta vida.Já está decretada a sentença: hás de morrer. A morte é certa, mas não se sabe quando virá. Que é preciso para morrer?
Qualquer coisa bvasta para te tirar a vida. A morte virá assaltar-te quando menos o pensares.
Quantos a noite tem ido deitar-se, e pela manhã aparecem mortos! E não pode acontecer o mesmo a ti? Muitos tem morrido repentinamnete; não pensavam em morrer assim, mas morreram, e se estavam em pecado, onde estarão por toda a eternidade?
Mas seja como for, é certo que há de chegar um tempo em que paar ti se fará noite e não se fará nmais dia, ou verás o dia e não verás a noite. Virei como um ladrão de emboscada e despercebido, diz Jesus Cristo. O bom Senhor avisa-te porque deseja ardentemente a tua salvação. Corresponde aos avisos de Deus e aproveita-te deles; prepara-te para morrer antes que chegue a morte. Estote parati.
Então não será tempo de te preparares.è certo que hás de morrer, há de acabar para ti a cena deste mundo, e não sabes quando.Quem sabe se será dentro de um ano, um mês, e se amanhã ainda estarás vivo? O meu Jesus perdoai-me.
Considera como na hora da morte, te acharas estendido no leito, assistido do sacerdote que estará rezando o ofício da agonia, dos parentes próximos.
Tudo deixarás quando morreres; e, pobre e nu, serás atirado em uma cova onde apodrecerás.Aqui os vermes te roerão todas as carnes, de ti só restarão alguns ossos descarnados e um pouco de pó gélido e nada mais. Abre uma cova e vê a que está reduzido aquele ricaço, aquele avarento, aquela mulher vaidosa e sem pudor.
É assim que acaba a vida. Na hora da morte ver-te-as cercado de demônios, que te apresentarão diante dos olhos os pecados que cometestes desde criança.
Agora o demônio, para induzir-te a pecar, encobre e desculpa as tuas faltas dizendo-te, que não é grande pecado aquela vaidade, aquele prazer, aquelas intimidades, aquele ódio.
Dizendo que tenha vergonha de confessar teus pecados ao padre, que desobedeça a ordem dada por Cristo, que apenas se arrependa e pronto.
Porém a morte patenteará a gravidade do teu pecado, e à luz da eternidade, onde estarias próximo a entrar, conhecerás o grande mal que fizestes quando ofendestes um Deus infinito.
Depressa, remedeia agora, enquanto é tempo, o mal que então será irremediável.
Agora tens tempo de fazer - Meu Deus, iluminai-me e fortalecei-me com a vossa graça.
Que tenhas não medo da morte pois isto não adianta nada, os medrosos não se tornam imortais, mas tenha horror do pecado pois é uma ofensa infinita a Deus e custou o Sangue de Cristo cada um dos teus pecados.
De que vale conservar um ódio um rancor, uma inimizade? Um comentário, uma palavra maldosa pode as vezes custar a muito a ti e a outros.
Ah! Senhor! Eis-me aqui; desde este momento eu me converto para vós, não quero esperar pela hora da morte; desde já vos amo e vos abraço, e abraçado convosco quero morrer - Maria, minha Mãe, alcançai-me a graça de morrer sob vosso manto, ajudai-me naquele momento.
Fruto:
Pensa na vida eterna, procura fazer um exame de consciência, lembra-te que, se consentes em algum pecado, te fazes réu da morte eterna, em um momento perdes todos os merecimentos que tiveres adquirido.
Para não caíres pede a Deus força, e foge até da mais pequena ocasião de pecado, quando vier a tentação, encomenda-te a Jesus e Maria dizendo:
Meu Jesus, misericórdia!
Doce coração de Maria sede minha salvação; valei-me acudi-me!
Dize isto muitas vezes " antes morrer do que pecar".