22/09/2011

S Paulo místico e apóstolo de Cristo

  O tema da cruz, de Jesus crucificado e ressuscitado. é a palavra central na vida e na pregação de Paulo. Seu caminho de identificação com aquele que o capturou na estrada de Damasco lhe permitido afirma com tremenda audácia "Fui morto na cruz com Cristo" (GL2,19), e a reconhecer na cruz de Cristo um sublime ato de amor "Assim ele me amou e se entregou por mim"(Gl2,20).
  Para Paulo, a cruz define a vocação do apóstolo como "servidor' (1Cor 3,5), com "colaborador de Deus"(1 Cor 3,9)com auxiliar de Cristo e administrador dos mistérios de Deus" (1Cor 4,1),isto é como um instrumento de ação salvífica do Deus da vida a favor da comunidade. Por experiência, Paulo testemunha que, no apóstolo crucificado, se manifesta o poder de Deus, do mesmo modo que se manifestou na cruz de Cristo. Ele escreve: "Deus reservou o último lugar para nós que somos apóstolos. como se estivessemos condenados à morte... Somos atribulados por todos os lados, mas não desanimamos; prostrados por terra, mas não aniquilados. Sem cessar portada parte, levamos em nossos corpos a morte de Jesus, a fim de que também a vida de Jesus se manifeste em nosso carne mortal"( !Cor 4,9 e 2Cor 4,8-10)
  Segundo Paulo, a cruz define também a vocação da comunidade cristã. Claro é o ensinamento e a exortação do apóstolo à comunidade de Coríntio. Os cristãos de Corintios não questionavam teoricamente a mensagem da cruz. O problema é que a haviam posto de lado, A existência de tantas divisões é o sintoma que permite a Paulo detectar o mal que está despedaçando a comunidade. E para por em evidencia o caráter absurdo de  uma comunidade cristã dividida, Paulo interpela os corintios, colocando-os diante do acontecimento fundamental: "não um outro , mas Cristo foi crucificado por vocês!" (1Cor 1,13).
  A comunidade cristã nasce da cruz e, portanto, somente "a cruz de Cristo" ( 1Cor 1,18) pode reconduzi-la à unidade. O seguimento de Jesus crucificado é, para Paulo, a exigência fundamental na vida da comunidade e do apóstolo. Vale também para nós hoje. Não se trata de pronunciar discursos vazios. nem de buscar cruzes artificiais que permitam iludir, com um consciência tranquila, o compromisso de seguir Jesus crucificado na historia presente. Trata-se de carregar, cada dia, aquelas cruzes que se impõem como consequência do seguimento de Jesus em solidariedade com os nossos irmãos hoje crucificado, "pelos príncipes deste mundo"(1Cor 2,8).

19/09/2011

A oração pelos mortos.

  A oração pelos mortos tem um único objectivo, sufragar as almas que sofrem no purgatório pois os que foram condenados as penas eternas não foram por vontade de Deus mais por sua própria vontade, quando por sã consciência fecharam seus olhos e ouvidos aos ensinamentos da igreja de modo que resistiram a vontade de Deus que era salva a todos, por esse motivo nossas orações refrescam seus castigos eternos como água que refresca o calor do dia, mesmo condenados o Senhor ainda tem para com eles grande compaixão e misericórdia evitado assim que ele sofra exageradamente.
  Para elas as orações redigidas por nós a Deus diminui seu tempo e castigos no purgatório visando assim a sua retirada daquele lugar de tormento. Todas as vezes que rezamos em sufrágio das almas elevamos a Deus a vontade de que elas sejam salvas e de que nossas almas não residam no purgatório assim como elas residem.
 Vários ícones mostram raios da glória de Deus chegando no purgatorio causando assim um alivio a grande dor aos que sofrem os castigos do purgatório, os vários ícones revelam anjos que retiram ao comando da Virgem Maria almas do purgatório essas almas são atingidas pelos raios de misericórdia que são enradiados pela Eucaristia de modo a salvar dos tormentos varias almas.
  Santo Agostinho nos revela "á uma certa forma de viver que permite, após a morte, obter certo alívio através das obras pias feitas em seu sufrágio. Porém, tal ajuda será proporcional ao bem que cada um de nós fizemos durante a vida" ou seja as nossas orações não servem só para os mortos mas para o sufrágio de nossa próprias almas de modo que quanto maior e mais fervorosa for nossas orações pelo sufrágio dos que já morreram maior será o alivio de nossos castigos, mas esse auxílios não são capazes de socorrer os que de maneira impiedosa não praticaram nessa vida o devido respeito pelos mistérios de Deus de modo que suas vidas tornaram já aqui na terra Inutel os auxílios prestados a eles na morte "Tais exemplos não provam que os cadáveres conserve alguma sensibilidade, mas provam que a providência de Deus vela pelo despojos dos falecidos e esses deveres de piedade lhe são agradáveis, por demonstrarem a fé na ressureição" ao cuidarmos dos despojos dos falecidos demonstramos  fé na ressureição, não que seja necessária mas essa piedade para com os que já morreram traz de certa maneira um alivio tanto para nós que vivemos tornando assim eficaz o auxilio prestados a nós quando morrermos quanto aos que já morreram, com efeito não é de maneira nenhuma inutel orar pelos mortos mas pelo contrario é eficaz para nós e para eles.

12/09/2011

O sacerdote serviço da virtude


 Um sacerdote deve ser ao mesmo tempo pequeno e grande
nobre de espirito, com sangue real
simples e natural como de raiz sertaneja
um heroi da conquista de si mesmo.

  Um homem que lutou com Deus,
uma fonte de santificação
um pecador que Deus tenha perdoado
de seus desejos o senhor
um servidor dos timidos e fracos
que não se abaixa diante dos poderosos
mas se curva diante dos pobres.

  Discipulo do seu Senhor,
quia do seu rebanho
um mendigo de mãos generosamente abertas
um portador de inumeros dons,
um homem no campo de batalha
uma mãe para conforta os doentes
com a sabedoria da idade e confiança de um menino.

  Vltadoi para o alto, os  pés na terra
feito alegria, revestido de ratidão
especialista do sofrer, longe de toda inveja
visionario profeta, que fala com franqueza
um amigo da paz, um inimigo da inercia.

       Fiel para sempre assim tão diferente de mim !
( Manuscrito medieval )

08/09/2011

Noite Escura

Em uma noite escura
De amor em vivas ânsias inflamada
Oh! Ditosa aventura!
Saí sem ser notada,
Estando já minha casa sossegada.

Na escuridão, segura,
Pela secreta escada, disfarçada,
Oh! Ditosa aventura!
Na escuridão, velada,
Estando já minha casa sossegada.

Em noite tão ditosa,
E num segredo em que ninguém me via,
Nem eu olhava coisa alguma,
Sem outra luz nem guia
Além da que no coração me ardia.

Essa luz me guiava,
Com mais clareza que a do meio-dia
Aonde me esperava
Quem eu bem conhecia,
Em lugar onde ninguém aparecia.

Oh! noite, que me guiaste,
Oh! noite, amável mais do que a alvorada
Oh! noite, que juntaste
Amado com amada,
Amada, já no amado transformada!

Em meu peito florido
Que, inteiro, para ele só guardava,
Quedou-se adormecido,
E eu, terna o regalava,
E dos cedros o leque o refrescava.

Da ameia a brisa amena,
Quando eu os seus cabelos afagava,
Com sua mão serena
Em meu colo soprava,
E meus sentidos todos transportava.

Esquecida, quedei-me,
O rosto reclinado sobre o Amado;
Tudo cessou. Deixei-me,
Largando meu cuidado,
Por entre as açucenas olvidado.
"poema de S. João da Cruz"

CANTAR DA ALMA QUE GOZA

 
  Que sei bem eu a fonte que mana e corremesmo de noite.
Aquela eterna fonte está escondida,
mas eu bem sei onde tem sua guarida,
mesmo de noite.
Sua origem não a sei, pois não a tem,
mas sei que toda a origem dela vem,
mesmo de noite.
  Sei que não pode haver coisa tão bela,
e que os céus e a terra bebem dela,
mesmo de noite.
Eu sei que nela o fundo não se pode achar,
e que ninguém pode nela a vau passar,
mesmo de noite.
Sua claridade nunca é obscurecida,
e sei que toda luz dela é nascida,
mesmo de noite. 
Sei que tão cautelosas são suas correntes,
que céus e infernos regam, e as gentes,
mesmo de noite.
A corrente que desta vem
é forte e poderosa, eu o sei bem,
mesmo de noite.
A corrente que destas duas procede,
sei que nenhuma delas procede,
mesmo de noite.
  Aquela eterna fonte está escondida,
neste pão vivo para dar-nos vida,
mesmo de noite.
De lá está chamando as criaturas,
que nela se saciam às escuras,
porque é de noite.
Aquela viva fonte que desejo,
neste pão de vida já a vejo,
mesmo de noite.

Divina Vocação

  
   Tornou-se Deus meu presioneiro por que habita em mim,
   E livre o meu coração por que deixou-se cativar
   Uma divina prisão de puro amor onde amo por ser amado,
   Esperando uma vida de glória e alegria,
   Tornou-se essa vida inutel,
   E no silêncio minh'alma imunda suave dor,
   Por esperar desse mundo a saida,
   Para enfim gozar de Deus a presença,
   Pois ja não vivo, por que vivo no Senhor,
   E agora nesse triste vida de solidâo,
   Desgasto meus dias pensando no meu grande amor.
  

06/09/2011

A significancia dos paramentos

  Poucos sabem mais os paramentos tem um significado celeste sobre os ritos da Missa, eles não são só apenas ornamentos dos sacerdotes mais o esplendor da beleza de Cristo, cada um dos paramentos foi criado com um objectivo e todos tem um significado, juntos eles embelezam a igreja e glorificam o Senhor. a ecelencia dos paramentos.

Amicto: é a primeira veste que o Sacerdote coloca sobre os ombros e em volta do pescoço. Representa o elmo da salvação que defende o Sacerdote das insidias de Satanás. Ao vesti-la é rezada a seguinte oração: "Colocai, Senhor, na minha cabeça o elmo da salvação para que possa repelir os golpes de Satanás".

Alva: é a antiga túnica romana e grega. É de linho e simboliza a pureza de coração com que o Sacerdote deve se aproximar do altar. Representa também a túnica branca com que Cristo foi vestido, por ordem de Herodes, para designá-lo como louco. Ao vesti-la, o sacerdote reza: "Revesti-me, Senhor, com a túnica de pureza, e limpai o meu coração, para que, banhado no Sangue do Cordeiro, mereça gozar das alegrias eternas".
Cíngulo: é um cordão que o Sacerdote amarra na cintura impedindo que a alva se arraste no chão. Representa a mortificação necessária para a conservação da castidade. Representa também a corda com que Nosso Senhor foi amarrado, quando foi preso. O Sacerdote coloca-o dizendo: "Cingi-me, Senhor, com o cíngulo da pureza, e extingui nos meus rins o fogo da paixão, para que resida em mim a virtude da continência e da castidade".
Manípulo: inicialmente era uma espécie de guardanapo, preso a um dos braços, utilizado nos banquetes antigos. Mais tarde passou a ser utilizado como lenço, pelos oradores, para enxugar o suor e as lágrimas. Hoje é utilizado por aqueles que possuem ordens maiores, preso ao braço esquerdo. É de seda, e da mesma cor da   casula e com três cruzes. Simboliza o trabalho e as boas obras, feitas aqui na terra, com lágrimas, mediante as quais o Sacerdote conquistará o céu. Representa também a corda com que Nosso Senhor foi preso à coluna, para ser açoitado. Ao vesti-lo o Sacerdote reza: "Fazei, Senhor, que mereça trazer o manípulo do pranto e da dor, para que receba com alegria a recompensa do meu trabalho".

Estola: era um lenço luxuoso, mais comprido que o manípulo, utilizado por pregadores, indicando autoridade da pessoa que falava. Hoje é uma faixa comprida de seda, da mesma cor da casula, colocada ao pescoço, descendo para frente por ambos os lados. Simboliza o poder sacerdotal e a imortalidade ou glória eterna que o Sacerdote pede, ao revestir-se dela, rezando: "Restitui-me, Senhor, a estola da imortalidade, que perdi na prevaricação do primeiro pai, e, ainda que não seja digno de me abeirar dos Vossos sagrados mistérios, fazei que mereça alcançar as alegrias eternas".


Casula: seu nome significa "casinha". Era um grande manto que cobria todo o corpo do Sacerdote, permitindo passar somente a cabeça. Sua função era simbolizar o isolamento do Sacerdote com relação o mundo. Com o tempo, esse manto foi diminuindo, por razões práticas (era muito difícil fazer qualquer movimento com ele). Hoje a casula romana é aberta nos flancos para facilitar os movimentos do sacerdote. A casula é feita de seda da cor correspondente à Missa celebrada, possui uma grande cruz nas costas, simbolizando o jugo suave da lei de Cristo que o Sacerdote deve levar e ensinar aos demais a levar. O Sacerdote coloca-a, rezando: "Senhor, que dissestes: O meu jugo é suave e o meu peso é leve, fazei que o suporte de maneira a alcançar a Vossa graça. Amém".


   Os paramentos religiosos na idade media era roupas costumeiras usadas tanto no dia-a-dia quanto nas celebrações, de modo que a vestes sagradas não eram tam diferentes das comuns, com a chegada dos bárbaros os fieis passaram a se vestir de acordo com os costumes bárbaros mas a igreja preservou o rigor de se vestir , aperfeiçoando as vestes e dando lhes orações que lhes dava mais rigor religiosos, todos os paramentos foram ao longo do tempo sendo aprimorados e outros criados para suprir necessidades que surgiam.